sábado, 28 de novembro de 2009

Funcionários do Metrô são probidos de usar unhas longas e pintar cabelo em cores




Para trabalhar na Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, o Metrô, é preciso mais que passar em um concurso público com vários candidatos por vaga. É necessário ter a aparência adequada. O visual dos funcionários se tornou motivo de polêmica desde a sexta-feira última, quando a diretoria da companhia distribuiu um documento com procedimentos operacionais a serem adotados pelos empregados.


Os trabalhadores não podem pintar o cabelo em tom diferente do natural. Usar piercings, brincos grandes, pulseiras, alargadores na orelha e unhas muito longas, nem pensar. Os homens estão proibidos de ter cabelos longos e as mulheres de usá-los soltos. Além disso, a barba deve estar sempre feita. Exibir bijuterias ou joias “extravagantes” também é proibido. O prazo para se adequar é de 30 dias.


Caso não respeite as medidas, o funcionário público pode ser alvo de um processo administrativo. Uma comissão tem a responsabilidade de julgar a gravidade da infração. A pena pode ir da advertência à demissão. Não é difícil encontrar pessoas fora do padrão estético definido pela norma dentro do metrô. Um funcionário que não quis se identificar por medo de punição usa cabelo longo e vermelho e piercing. “O metrô vive de aparência. O serviço funciona mal, falta manutenção e segurança para os usuários. Enquanto isso, a direção se preocupa com a cor do meu cabelo”, reclamou.


Funcionário do centro de controle do Metrô, Gilson J. David, 42 anos, se sentiu reprimido com a novidade. Ele trabalha nesse setor há 12 anos. Em 2006, David decidiu deixar os cabelos crescerem. Os fios chegam quase à altura dos ombros. Se quiser se adequar ao código de conduta da empresa para a qual trabalha, David terá de abrir mão das madeixas. “Não vou cortar meu cabelo de jeito nenhum. A função exercida por mim é considerada atendimento ao público. O que me deixa mais chateado é que fico dentro de uma sala onde nenhum passageiro entra”, explica.


Constituição
David considera as regras impostas pela diretoria do Metrô absurdas. “Deve existir uma norma, sim. Mas há pontos arbitrários nesse documento. Nele constam palavras como extravagante, insensato e insano. É, no mínimo, ofensivo. Regras devem ser objetivas. O que é extravagante para você pode não ser para mim”, queixa-se. O Sindicato dos Metroviários reagiu contra a decisão e enviou um ofício ao Ministério Público do Trabalho. “Não estamos falando de um quartel militar. Essas normas ferem os direitos individuais garantidos pelo Artigo 5 da Constituição Federal. Recebi 50 ligações em um dia de funcionários reclamando dessa medida abusiva”, afirma o diretor de assuntos jurídicos do sindicato, Carlos Alberto Cassiano.


O diretor de operação e manutenção do Metrô, José Dimas Simões, não vê ilegalidade ou poder ofensivo no procedimento operacional. “A norma pretende padronizar a aparência dos funcionários. São mais de 700 pessoas. Se não tivermos regras, cada um se comporta como quer e isso aqui não deixa de ser uma empresa”, justifica. “Nossa preocupação é com quem tem contato direto com o público. Essas pessoas representam a imagem da companhia”, completa. O diretor, no entanto, admite a possibilidade de rever alguns itens do documento.


Na visão do advogado especialista em direito do trabalho e professor da Universidade de Brasília Victor Russomano Júnior, não há ilegalidade na medida. “A empresa tem direito de estabelecer regras e de definir como quer ser vista pelo público”, diz. “É comum em várias atividades que tratam de atendimento ao público normatizar a aparência. O objetivo desse código de conduta é evitar exageros. A liberdade individual não é absoluta”, acrescenta.




Memória
Guerra aos bigodes
Em maio deste ano, os carregadores de bagagens da Rodoferroviária de Brasília sofreram com a imposição de uma mudança de aparência no local de trabalho. A administração do local exigiu que eles retirassem os bigodes. Quem teimasse seria impedido de trabalhar. A justificativa era melhorar o visual tornando-o mais limpo e passar maior credibilidade para os usuários do serviço. Depois da polêmica, muitos pelos faciais retirados e da intervenção do Ministério Público do Trabalho, a administração voltou atrás e liberou o uso do bigode.


CARA A CARA
José Dimas Simões, diretor de operação e manutenção do Metrô


“Entendemos que não é apropriado alguém com cabelo rosa, corte moicano ou cheio de piercing prestando serviço em uma empresa que pretende passar segurança a seus passageiros. A ideia é manter um padrão normal. Queremos valorizar os usuários desse meio de transporte não os expondo a extravagâncias. Os funcionários devem saber o que podem usar ou não. É impossível administrar uma empresa na qual cada um faz o que quer. Ninguém será punido de forma arbitrária se descumprir as regras. Temos a comissão disciplinar que atua em favor dos funcionários, com
participação do sindicato.”



''NÃO CONHEÇO NENHUM CAMINHO
PARA O SUCESSO SEGURO; MAS CONHEÇO UM CAMINHO, PARA O INSUCESSO SEGURO: AGRADAR A TODOS''


''NÃO A NADA MAIS TOLO DO QUE SEMPRE SE CONDUZIR EM OBIDIÊNCIA A UMA MESMA DISCIPLINA''


''SÓ UMA MENTE LIVRE É CAPAZ DE GERAR PESSOAS LIVRES''





UM MUNDO SEM ''REGRAS E BUROCRACIAS'' SONHO.








UM MUNDO COM ''REGRAS E BUROCRACIAS'' REALIDADE.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estudantes alemães posam nus para calendário


Ele foi produzido por estudantes da Universidade de Magdeburg.
Calendário está sendo vendido por 13 euros em site na internet.
Universitários alemães decidiram tirar a roupa e posar nus para um calendário, que tem como cenário a sala de aula e outros espaços do cotidiano dos estudantes da Universidade de Magdeburg, segundo reportagem publicada pelo jornal alemão “Bild”.
De acordo com o "Bild", mais de 60 voluntários fizeram teste para fazer parte do calendário de 2010. A estudante Anke Mauth, de 25 anos, disse que foi "muito divertido e descontraído" participar da iniciativa. "As fotos ficaram ótimas", afirmou ela.

De acordo com Nadine Staats, de 23 anos, a foto em que eles aparecem juntos na sala de leitura foi ideia dos próprios estudantes. A imagem representa o mês de dezembro do calendário, que está sendo vendido por 13 euros no site www.un.geniert.de.




terça-feira, 24 de novembro de 2009



Embora sua maneira inusitada de ver o mundo possa causar estranheza a muitos, Tim Burton é um dos cineastas mais completos de sua geração, trabalhando com propriedade desde a animação, na clássica técnica do stop motion, até filmes, que brincam com ficção científica (com fortes toques dos filmes B, tal qual Marte Ataca!) e os musicais (Sweeney Todd). A exemplo de outros criativos com uma visão tão peculiar, e beirando o tenebroso, como Guillermo Del Toro, Burton não se limita apenas ao trabalho com o cinema, escrevendo livros e tendo uma produção artística íntima. Até agora, ao menos.



A partir do dia 22 de novembro, os nova-iorquinos (e sortudos que estiverem na Grande Maçã) poderão conferir detalhes de seus filmes e diversos outros trabalhos do autor no MOMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. É uma forma de conhecer mais (e, se possível, compreender) a cabeça de Burton, bem como lhe prestar a devida homenagem por seu papel na cultura pop. Serão exibidos story boards, esculturas, maquetes, desenhos, curtas, filmes… Enfim, o que você puder (ou não, é melhor nem tentar) imaginar.






confira o trailer da exibição:








segunda-feira, 23 de novembro de 2009



A sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refer-se ao autor da sátira.
A paródia pode estar relacionada com a sátira. A paródia imita outra forma de arte, de uma forma exagerada, para criar um efeito cómico, ridicularizando, geralmente, o tema e estilo da obra parodiada. Ainda que por vezes as técnicas próprias da sátira e da paródia se sobreponham, não são sinónimas. A sátira nem sempre é humorística - por vezes chega a ser trágica. A paródia é, inevitavelmente de carácter cómico. A paródia é imitativa por definição - a sátira não tem de o ser. O humor satírico tenta, muitas vezes, obter um efeito cómico pela justaposição da sátira com a realidade. O principal objectivo da sátira é político, social ou moral - e não cómico... O humor satírico tende, pois, para a sutileza, ironia e uso do efeito cómico do deadpan (impassibilidade do humorista, como se não percebesse o ridículo das situações que apresenta).
Nas sociedades célticas, cria-se que uma sátira composta por um bardo tinha efeitos físicos, semelhantes a uma maldição.
Hoje ainda podemos falar de sátiras e paródias audiovisuais, que nada mais são do que as reproduções da sátira ou da paródia como as conhecemos através de meios audiovisuais, como a televisão, o cinema e mais recentemente a internet. A sátira e a paródia aqui ganham elementos novos, pois passa-se a trabalhar com o jogo de imagens e sons, sendo esses dois os principais elementos com que se irá criar o efeito cômico ou o efeito crítica-ironia, e não mais através somente do texto e de sua interpretação. O leitor da sátira e da paródia passa ao espectador desses estilos que em última análise podem se manifestar em qualquer linguagem.
Uma das características da sátira antiga é a apropriação paródica dos mais diversos gêneros literários da Antiguidade, incluindo uma heterogeneidade estilística em que prosa e verso encontravam misturados no mesmo texto. Mas outra etimologia, ligada à língua grega, associa a sátira à figura mítica do sátiro, lembrando uma de suas características mais importantes, já encontrada na comédia antiga e transmitida ao romance: a irreverência. O que caracteriza a irreverência satírica é o seu caráter denunciador e moralizador. De fato, o objetivo da sátira é atacar os males da sociedade, o que deu origem à expressão latina: castigat ridendo moris, que se pode traduzir livremente como "castigar os costumes pelo riso". Por seu caráter denunciador, a sátira é essencialmente paródica, pois constrói-se através do rebaixamento de personalidades (reais ou fictícias), instituições e temas que, segundo as convenções clássicas, deveriam ser tratados em estilo elevado. Ou seja: a sátira ri de assuntos e pessoas "sérias", para denunciar o que há de podre por trás da fachada nobre impingida à sociedade. Portanto o riso satírico é diametralmente oposto à idealização épica.
Sendo o riso satírico em geral extremamente sarcástico, o grotesco é um dos procedimentos favoritos do satirista, que costuma mostrar a deformação grotesca do corpo do personagem satirizado como uma alegoria dos seus defeitos morais. Resumindo: TODO MUNDO, ADORA VER A DESGRAÇA ALHEIA! aiuaieaheuihaiuehuiaheuihaeuihaiueohiuaheiuhae...e rir é o melhor remédio!! =D






























Fanatismo Maldito



Que chatisse é fanatismo! E como são cheios de hipocrisia os fanáticos! Os mais chatos são os religiosos, sempre com aquele olhar de "eu sei coisas que você não sabe". Fanáticos de outros tipos também são chatos, mas esses são mais fáceis de ignorar e se você não estiver por dentro, ou fingir não conhecer seu assunto favorito eles nem conseguem perturbar tanto. Pior mesmo são os fãs de Jesus. As pessoas mais preconceituosas, precipitadas, bitoladas, invejosas, recalcadas, egoístas e, consequentemente, infelizes de que já tive notícia arranjam um jeito de enfiar o nome de Jesus, ou de Deus, no meio de qualquer assunto besta. Só posso concluir que ou são cegas e surdas, só fingem que lêem a bíblia e não ouvem o que dizem seus guias espirituais, ou não conseguem compreender uma palavra sequer do evangélio. Julgam, não se importam em ser pacíficas, fazem intriga, são apegadas a símbolos e objetos, querem parecer superiores e putz, como são cafonas, cara. Outro dia eu estava no perfil de uma pessoa que participa das seguintes comunidades: Você tem peito? Eu tenho cérebro.; Eu sou humilde; e Eu danço para Jesus. Nossa! Será que Jesus acha isso legal? E esse pessoal que cisma em pregar em praça pública? De longe parece até briga, de tanta estupidez que o maluco põe no tom de voz. E o pior, ficam ali pregando ao invés de tratar de praticar as coisas que dizem. Ai, e as músicas Gospel?! Deus! Também tem os adesivos de carro: Propriedade de Jesus; Foi Deus que me deu; Veículo monitorado por Jesus; Jesus está vivo. Falei com ele hoje. Ai mongos, Jesus não tem carro, ele voa! Lembra quando ele voltou pro céu? Então. Já Deus, não pode ser confundido com raspadinha. Ele é um bom pai, não fica dando carro de presente, pra você aprender a trabalhar e conseguir ter o seu sozinho. E outra, Jesus deve ter mais o que fazer do que monitorar veículos e bater papo com puxa-sacos. Não, eu não posso acreditar que Jesus, em seu infinito bom gosto, tendo o pai que tem, recebe essas cafonices numa boa!